sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Apaixonei


te amo


Happy B day to me

Meu presente de aniversário veio adiantado, veio como um tapa veloz, num velocidade que não se pode imaginar e no sentido bem literal da coisa.
Não sei o que sentir, ou o que estou sentindo, tudo parecia estar em paz, e de repente, tudo desmoronou, eu acho que na verdade, eu não tenho vergonha na cara, queria ver se fosse com outras pessoas.
Esse “presente”, não foi o primeiro e provavelmente não será o último se eu não tomar vergonha, ou perder o medo .
O Renato tem me mantido viva, e é a única coisa, pessoa, mais s vezes, sinceramente, eu gostaria de poder deixar ele com alguém e desaparecer, por completo, nenhum vestígio.

Me informaram que  quantidade de diazepan, fluoxetina, e pamelor que estou tomando, daqui um tempo vai causar muito mal no eu organismo, não sei se estou pronta, pra além de feia, ter algum sério problema de saúde, não estou sabendo lidar com mais nada, só posso pedir que o Renato tenha paciência com a mãe dele, porque a mãe dele, desistiu de si mesma.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Rust

“Há idéias mais amplas em desenvolvimento, principalmente o que é nosso como sociedade para nossas ilusões mútuas. Catorze horas encarando cadáveres, é nisso que se pensa. Já fizeram isso? Olha-se nos olhos deles, mesmo em uma foto. Não importa se estão mortos. Você consegue lê-los. E sabem o que se vê? Eles aceitaram a morte. Não de primeira, mas no último momento. É um alívio evidente, porque estavam com medo, e agora viram, pela primeira vez, como era fácil deixar tudo para trás. E viram, no último nanossegundo, o que elas eram. E viram que todo esse drama não passava de uma presunção e uma determinação tola. E poderiam deixar tudo para trás. Ainda mais agora que não precisavam se preocupar, em perceber que toda a sua vida, todo o seu amor, ódio, lembranças e dor era tudo a mesma coisa, tendo o mesmo sonho. Um sonho que tiveram dentro de uma sala trancada. Um sonho sobre ser uma pessoa. E, como em muitos sonhos, há um monstro no fim dele.”

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Please


Destruída

Nunca pensei sentir um dor tão estranha, eu sabia que o Alex estava morto, todos me diziam coleciono as matérias que saíram nos jornais, mais ver, ver o túmulo dele, a foto dele, o dia, mês, ano de nascimento e falecimento,  aquela fotinho com o cabelinho do Brian Molko, Deus, como doeu. Embora eu soubesse, ver, doeu de mais.
Queria uma foto dele, uma única foto, acho que eu descobri o quanto ele era importante pra mim, a hora que eu vi, algumas lágrimas rolaram, outras, consegui segurar, me segurei, apenas acendi umas velas, com algumas lágrimas nos olhos, tentei falar pra ele em pensamento tudo o que eu sentia, mais o impacto foi tão grande, que não consegui.
Por fora, eu estava quase que “tranquila”, mais por dentro a minha vontade era arrancar aquela foto, abrir aquele túmulo, abrir aquele caixão pra ter certeza, finalmente, eu não consigo. Acho que eu o amava, ou não, eu não sei, sei que não consigo tira-lo da cabeça, e da forma brutal com que ele foi morto, eu nunca faria mal a ninguém, mais ao sujeito que fez aquilo com ele, eu acho que gostaria de descontar toda Raiva que eu sinto de tudo nele, eu o odeio, não o conheço, não sei os motivos que o levaram aquilo, mais eu o mataria, acho que arrancaria um dedo por dia, um dente por dia, queria fazer-lo sofrer. EU O ODEIO, não desejo  morte pra ele, desejo sofrimento, muito sofrimento, que ele perca seus entes queridos, um  um.
Será que eu amava o ALex e não sabia? Gostaria de voltar uns anos atrás, mesmo ele me deixando claro de que ele era gay, eu lutaria por ele, provavelmente hoje ele estaria vivo.

“Você  sabe que eu gosto de meninos, né? –Mais eu vou abrir uma exceção"      

 Saudades Eternas.

Dia que encontraram o corpo

Jovem desaparecido

Pra vc, todo ódio desse mundo

sábado, 31 de outubro de 2015

Passover

Esta é a crise que eu sabia que viria,
Destruindo o equilíbrio
que eu mantinha.
Duvidando e perturbando e invertendo a direção,
Imaginando o que virá depois.
É este o papel que você quis viver?
Eu fui um tolo por pedir tanto.
Sem a proteção e guarda da infância,
Tudo se despedaça ao primeiro toque.
Observando o carretel à medida que se aproxima,
Brutalmente tomando tempo,
Pessoas que mudam sem razão alguma,
Está acontecendo o tempo todo.
Posso seguir adiante com essa série de eventos?
Perturbando e purgando minha mente,
Recuo das minhas responsabilidades,
quando tudo tiver sido dito e feito
Eu sei que perderei todas as vezes.
Avançando nos caminhos dados por nosso Deus,
A segurança é presidida pelo fogo,
Santuário destes sorrisos febris,
Deixados com uma marca na porta.
Este é o presente que eu quis dar?
Perdoe e esqueça
o que eles ensinam,
Eu passarei pelos desertos e enfraquecerei
uma vez mais,
E observe como eles caem pela praia.
Está é a crise que eu sabia que viria,
Destruindo o equilíbrio que eu mantinha.
Virando-se para o próximo conjunto de mentiras,
Imaginando o que virá depois.

Lost control

Estou pagando caro pelos erros cometidos no passado, nunca imaginei que um erro comentido há 4, 5 anos atrás, faria que eu me sentisse como estou me sentindo. Fico numa luta permanente, entre a minha verdade, e a verdade distorcida, vista  pelos olhos dos outros que não tem coração e não sabem distinguir uma d outra de qualquer maneira (...)
Será que tudo é tão inútil assim no final das contas? Será que há algo mais? O que jaz além, o que nos resta pra seguir adiante?
(Ian Curtis)

Acabei de  ver “control” pela, sei lá, milésima vez, talvez, e cada vez que o assisto, fico com mais raiva de estar  viva, não sei exatamente o porque, talvez, eu me sinta como o In se sentia, só que sem talento e sem sucesso, o que piora ainda mais, embora ele tenha se matado mais novo do que eu, já passei do “horário”.
Estamos esperando pela morte de um parente, mais um, o médico disse que a única forma dele melhorar, é se ele morrer, então, eu sinto que com esse tio, mais uma parte alegre minha, minha infância está indo embora, assim, como foi quando o vô se foi, aliás é irmão do meu avô, como quando a minha avó se foi, sinto que estou envelhecendo e não  fiz nada, fiz um filho, perfeito por sinal, mais que não consigo dar a ele as coisas que eu queria, nunca vi criança mais feliz e sorridente do que meu filho, mesmo assim, não consigo me conformar de não poder dar tudo a ele, não sou uma boa mãe, por causa dos meus remédios sou muito mal humorada, nem eu não me suporto, necessito dos meus remédios o tempo todo, PR poder ficar mais tranquila...Será que  vida acaba aqui? Assim? Tenho estudado espiritismo e é algo reconfortante, coisas que talvez nos deixe um pouco mais tranquilo. Tanto sofrimento será que é em vão?
Quando a vontade acaba, a alegria parece algo que apenas nos visita de vez em quando. Há ainda pelo que lutar? Há algum sentido?

Então, isso é a permanência? Amor, orgulho estilhaçado. O que antes era inocência, agora mudou de lado. Uma nuvem paira sobre mim. Marcando cada movimento. N memória do que um vez foi amor


(Ian Curtis)

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Amor

Ai o Renato Russo me sai com essa:  Quem já amou de verdade?
Ah Renato, porque?
ou "sem amor, eu nada seria"
Estou falando de amor, relacionamentos, não entre pais, filhos, irmãos, e irmãs, aquele mor que acreditamos por um tempo.
Meus pais são casados há 27 anos, tenho dúvidas se é amor, pode ser apenas o costume da companhia.
Já perdi as contas de quantas pessoas pensei amar, ou se realmente amei, é uma coisa tão estranha. Não acredito mais em "amor da sua vida" prefiro ficar sozinha, já amei tantas meninas, tantos meninos, e estou me questionando quantos ainda amarei, será que meu marido é a última pessoa que vou amar.
Porque é um coisa tão estranha, ou eu é quem sou doente, ficar dependente da pessoa, de um telefonema, ficar submissa, fazer coisas que vc jamais faria.
Eu acredito em amor, ainda mais depois de ser mãe, mas naquele amor de mãe. Amor verdadeiro é aquilo que até certo ponto os deixa feliz, depois machuca, ou será que pode ser amor, mesmo machucando?
Acho que concordo mais com o Cazuza do que com Renato Russo desta vez.

O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo, indo embora. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraíso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. 

Gosto do meu marido , quando ele está de bom humor, ele é um amigo muito bom, mais aquela coisa, já virou amizade, se um dia foi amor, se isso existe ou não. Ou será que amor, é como um droga, que todos os dias vc tem que aumentar a dose pra manter-se bem, foda quando vc perde  vontade de se "drogar" com o "amor" por essa pessoa.
Pra quantas pessoas eu já disse que amava? E hooje, algumas nem na cara eu olho.
Faço esse texto com lágrimas nos olhos, será que eu ainda vou "amar" alguém como já "amei", ir pra outra cidade quase que escondida, chorar no meio da rua, tomar porres e mais porres, casar-me. Será que um dia vou me submeter a tudo isso de novo? Eu não quero. Simplesmente não é justo, ninguém "ama" pra sempre, uma parte sempre vai sofrer, o mundo é injusto, e esse sentimento é só mais uma das injustiças.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Essa saudade louca e vazia do Alex não passa nunca
Estou triste, não consigo esconder.
Queri sumir
Hoje acordei cedinho e fui me refugir na minha avó, estava cordada desde as 3:30 da man
hã, remédios da porra, preciso aumentar essas doses, 6:00 fui pra lá, e foi bom, minha infância foi legal lá, mais é que eu tive o melhor avô do mundo
 (eu sempre fui feia, shaiuhsi, meu avô não aparece direito, mais está ali atrás...)


E como era bom ter o senhor comigo :(, eu duvido que eu estivesse passando por metade dos problemas que estou passando hoje ;(





























Amyzinha

Gente, que foto mais triste, me cortou o coração

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Caju

Parece que eu procuro coisas pra ficar triste, já não basta essa bad constante, eu vou assistir Cazuza, o tempo não para♥











sábado, 24 de outubro de 2015

Eu queria ter uma bomba

Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Você sai de perto, eu penso em suicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder me livrar
Do prático efeito
Das tuas frases feitas
Das tuas noites perfeitas

Solidão a dois de dia
Faz calor, depois faz frio
Você diz "já foi" e eu concordo contigo
Você sai de perto eu penso em homicídio
Mas no fundo eu nem ligo
Você sempre volta com as mesmas notícias
Eu queria ter uma bomba
Um flit paralisante qualquer
Pra poder te negar
Bem no último instante
Meu mundo que você não vê
Meu sonho que você não crê

Codinome beija flor

Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

Lies, ever lies

O sorriso é disfarçado, a alegria é momentânea, o coração parece vazio, são risos vazios, tudo está tão triste, não devia ser diferente?
A gente não devia  sair junto?
Nos divertir juntos?
Fazer coisas legais juntos?
Ele deve ter saído, deve estar se divertindo, estou aqui  no quarto, sozinha, porque não quero que meu filho sinta tanta tristeza, ouvindo cazuza, pensando onde eu errei? Onde estou errando? No que estou falhando?
Porque estou me sentindo tão mal, mesmo quando devia estar alegre, talvez, afinal, tenho um filho lindo, maravilhoso, que enche o local de alegria, mais não é assim que estou me sentindo...
Achei que nunca mais me sentiria sozinha, hoje vejo que estou cada dia mais só...


















“Prendia o choro e aguava o bom do amor”