sábado, 31 de outubro de 2015

Lost control

Estou pagando caro pelos erros cometidos no passado, nunca imaginei que um erro comentido há 4, 5 anos atrás, faria que eu me sentisse como estou me sentindo. Fico numa luta permanente, entre a minha verdade, e a verdade distorcida, vista  pelos olhos dos outros que não tem coração e não sabem distinguir uma d outra de qualquer maneira (...)
Será que tudo é tão inútil assim no final das contas? Será que há algo mais? O que jaz além, o que nos resta pra seguir adiante?
(Ian Curtis)

Acabei de  ver “control” pela, sei lá, milésima vez, talvez, e cada vez que o assisto, fico com mais raiva de estar  viva, não sei exatamente o porque, talvez, eu me sinta como o In se sentia, só que sem talento e sem sucesso, o que piora ainda mais, embora ele tenha se matado mais novo do que eu, já passei do “horário”.
Estamos esperando pela morte de um parente, mais um, o médico disse que a única forma dele melhorar, é se ele morrer, então, eu sinto que com esse tio, mais uma parte alegre minha, minha infância está indo embora, assim, como foi quando o vô se foi, aliás é irmão do meu avô, como quando a minha avó se foi, sinto que estou envelhecendo e não  fiz nada, fiz um filho, perfeito por sinal, mais que não consigo dar a ele as coisas que eu queria, nunca vi criança mais feliz e sorridente do que meu filho, mesmo assim, não consigo me conformar de não poder dar tudo a ele, não sou uma boa mãe, por causa dos meus remédios sou muito mal humorada, nem eu não me suporto, necessito dos meus remédios o tempo todo, PR poder ficar mais tranquila...Será que  vida acaba aqui? Assim? Tenho estudado espiritismo e é algo reconfortante, coisas que talvez nos deixe um pouco mais tranquilo. Tanto sofrimento será que é em vão?
Quando a vontade acaba, a alegria parece algo que apenas nos visita de vez em quando. Há ainda pelo que lutar? Há algum sentido?

Então, isso é a permanência? Amor, orgulho estilhaçado. O que antes era inocência, agora mudou de lado. Uma nuvem paira sobre mim. Marcando cada movimento. N memória do que um vez foi amor


(Ian Curtis)

Nenhum comentário:

Postar um comentário